quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Depoimento do Pe. Narduolo

Pe. Narduolo
(Pe. Narduolo, confrade de Pe. Ângelo.)
Pe. Narduolo nos relata como era a rotina de Pe. Ângelo:
“De noite, depois das 8, saía em busca dos mendigos nas calçadas ou dos vigias dos condomínios sempre falando de religião, ou fazendo catecismo, ou preparando adultos ao batismo e à Primeira Comunhão. Caminhava, tendo sempre na mão direita o terço e, na esquerda, um saquinho de plástico com
biscoitos, vestidos e livrinhos de orações para distribuir.”
Como era a sua vida de oração:
“Sua jornada começava de manhã muito cedo. Ia à capela, ajoelhava-se, beijava o chão e ficava um pouco de joelhos com os braços abertos perante o Tabernáculo. Depois levantava-se e rezava as orações da manhã, aquelas que se encontram no livro da Congregação, como lhe haviam ensinado no noviciado. Rezava o breviário das leituras, em seguida rezava com a comunidade o ofício das Laudas e aí começava a missa, vestindo sempre a alva e a estola. Preferia ficar junto ao altar. Ao sair, ia à capela para conversar com o Senhor. Ao chegar, a primeira coisa que fazia era subir ao segundo andar, onde está a capela e ficava ali em oração. Ao meio-dia, se encontrava na Capela, fazendo o exame de consciência e rezando o Angelus. De noite, quando retornava lá pelas 22 ou 23 horas, entrava na capela, rezava as orações da noite, em seguida as Completas.”
Pe. Narduolo continua a nos falar sobre Pe. Ângelo:
“Sei que pedia a Nossa Senhora a graça de não incomodar demais os outros no momento da morte. E bastaram somente três dias para passar da terra para o céu. Sinal de que Nossa Senhora ouviu suas preces e o atendeu também em muitas outras coisas.
Agora estou contente por havê-lo encorajado e apoiado em suas iniciativas. Peço a ele que me ajude na humildade,  na dedicação ao meu trabalho apostólico, na ajuda aos pobres e doentes e no respeito aos confrades. Todas as lições que ele me deu com sua vida, com seu exemplo silencioso e sorridente.”

In Maria do Socorro Coelho Cabral. Op. cit, pp. 73, 86 e 88.

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